A evolucao do pombal da Escola EB 2,3 de Marinhais

Vou fazer apenas um breve resumo pois desde que os miúdos entraram na minha vida o tempo tornou-se muito mais escasso até para tratar dos meus próprios pombos :). Devido ao número de miúdos ser maior que aquele que consigo acompanhar, o pombal da escola passou a abrir apenas quando me encontro na escola. Assim tento evitar os níveis de entrada dos 2 primeiros, pois os problemas são muitos e em geral passam pela dificuldade que eles têm de começar a treinar os pombos em volta do pombal: poisam em telhados, não entram etc. Uns mais rápidos que outros mas quase todos evoluem de forma positiva e poucos acabam por desistir. Alguns é necessário ir lá quase todos os dias durante uma semana para que aprendam a "técnica". Este ano existem 5 miúdos prontos para enfrentarem os seus primeiros voos. Foi realizada uma reunião com os encarregados de educação e explicados os custos de uma campanha completa, relógio manual vs electrónica, aumento das anilhas de borracha etc. É claro que ninguém ficou interessado, e aqui fica o aviso para os columbófilos, Associações e Federação: com este sistema um dia vão ficar sozinhos…, lentamente existem sinais de melhoria das mentalidades mas está a levar demasiado tempo. Depois trocaram-se impressões e todos ficaram aliviados por não terem que pagar uma campanha completa de yearlings, e/ou velocidade (a Associação pede 9€ por caixa por prova vezes 13 provas…), quando nem se sabe se os pombos se iriam perder todos antes sequer de começarem as provas. Existem outras opções: usar os treinos semanais dos clubes e realizar o campeonato a um preço que já todos acharam mais exequível sem necessidade de pagar adiantado um serviço que poderia não ser necessário. Além disso o encestamento será sempre ao final do dia deixando o dia livre para trabalhar aos pais que de outra forma também os não poderiam levar ao local de encestamento. Também se discutiu o futuro, pois se este ano eles ficam satisfeitos se fizerem 150km (alguns nem por isso), para o ano já querem muito mais. Como o interesse deles é sempre ir mais longe, então ficou definido que os que não desistissem teriam como objectivo enviar em 2016 às provas Nacionais organizadas pela FPC, sendo para isso organizado um conjunto de provas que lhes permitisse tornar esse objectivo realidade usando algumas provas do calendário da Associação. Depois veremos quantos realmente irão aguentar, quer entre pais quer entre miúdos, e chegar ao Barcelona (objectivo máximo da maioria, que depende da continuidade em Portalegre). O futuro para eles passa por participarem apenas em "Clássicas" e não vejo que algum dia eles se interessem por um campeonato completo pois não têm tempo livre, há escola e depois Universidade, e a maioria dos pais também não querem andar a passar meio ano, todos os fins-de-semana, a perder tardes para encestar e abrir relógios. Não teremos campeonato do columbófilo mas apenas campeonato do pombo: a inscrição é livre e classificam todos os pombos regressados num dado período de tempo a definir. Os melhores voadores serão apurados entre os tendo participado em todas as provas fizeram maior somatório das velocidades médias. Quero obrigá-los a focarem-se nos pombos e não em columbófilos campeões.

Espero que este relato tenha sido realista o suficiente para que a estrutura dirigente entenda o futuro próximo e, se quiser, tomar medidas para corrigir o que está mal. Existem sinais de mudança mas são demasiado lentos até para os meus miúdos… Um projecto deste tipo desaparece se vocês não alterarem nada. Terá sido um esforço em vão. Em que campeonato organizado por uma Associação podem eles entrar com 20 a 30 pombos sem terem a noção de que à partida já perderam?. O futuro está em promover Clássicas de inscrição livre em TODAS as especialidades e com prémios dignos.

No final deixo aqui as fotografias de alguns dos novos pombais. Alguns já não são assim mas serve para recordar como tudo começa:

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